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Com dívida é de R$ 260 mi Chocolates Pan pede a troca de recuperação judicial por falência

Com dívida é de R$ 260 mi Chocolates Pan pede a troca de recuperação judicial por falência

A empresa produtora dos “cigarros de chocolate” e dos “chocolápis” estava passando por um processo de recuperação judicial desde março de 2021.

A Pan Produtos Alimentícios Nacionais S.A. mudou seu processo de recuperação judicial para falência. A administradora judicial da empresa apresentou o pedido na 1ª RAJ (Região Administrativa Judiciária) do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) na segunda-feira (13).

A empresa, conhecida por fabricar o “cigarro de chocolate” e o “chocolápis”, estava em recuperação judicial desde março de 2021. No entanto, a falta de caixa e a impossibilidade de regularização de suas dívidas comprometeram irremediavelmente sua recuperação, conforme afirmado no pedido.

A administradora judicial da Pan Produtos Alimentícios Nacionais S.A. apresentou um pedido para mudar o processo de recuperação judicial para falência. Segundo o documento, a empresa tem “insuficiência de caixa e impossibilidade de regularização do passivo”, comprometendo irremediavelmente sua recuperação.

O documento também destaca que a empresa tem mais de 20 anos sem pagar seus impostos regularmente, o que foi considerado como uma conduta fraudulenta e contumaz. Além disso, a maior parte dos débitos tributários da Pan são antigos, desde 2001. O juiz deu 48 horas para o administrador judicial e o Ministério Público se manifestarem.

O pedido de recuperação judicial foi apresentado em 5 de maio de 2022, e em 16 de agosto de 2022, o promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo pediu a decretação da falência da empresa devido a débitos tributários de quase R$ 300 milhões.

A Pan, fundada em 1935, é conhecida por fabricar produtos como “cigarrinho” de chocolate, “Bala Paulistinha” e Chocolápis. Em outubro de 2016, a empresa mudou de mãos, mas o plano para relançá-la no mercado falhou.

A CNN tentou entrar em contato com a empresa, o Ministério Público e o administrador judicial, mas até o momento não houve retorno.

Foto: Internet

 

 
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