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Atletico tinha vitórias em mãos deixa escapar no final

Atlético tinha vitórias em mãos deixa escapar no final

Galo tinha vitórias em mãos, mesmo com (nova) atuação ruim na Arena Pantanal

A entrevista coletiva do técnico Antonio Mohamed pode ser destacada como um símbolo do que foi o Atlético-MG na Arena Pantanal. Sem muita energia, baixo astral. O treinador não poupou críticas após o Galo conseguir um gol nos acréscimos e, nos último segundos, ceder o empate. O placar foi até justo, mas fato é que o Alvinegro deixa para trás mais pontos importantes no Brasileiro.

O 1 a 1 com o Cuiabá na 18ª rodada do campeonato faz o Atlético cair para terceiro lugar. Ainda muito vivo na briga da liderança, sem dúvidas. Mas as últimas atuações do clube, incluindo a vitória contra o Botafogo, e o empate sem gol diante do São Paulo, indicam um caminho urgente de correção de erros e postura.

 

“Estamos mal”, disse Turco Mohamed, que sofre com pressão forte da torcida nas redes sociais, com duelos contra Corinthians e Internacional pela frente, e depois a Libertadores perante o líder Palmeiras.

Foi uma grande surpresa a titularidade de Fábio Gomes. Mas não passa por ele a má atuação do Atlético. Ainda que o camisa 9 pareça sempre distante das ações de perigo no jogo, a verdade é que coletivamente o time não consegue se impor, destrancar boas defesas, e converter posse de bola em pesadelo para o goleiro adversário.

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No primeiro tempo, o Atlético chegou a ter mais de 70% de posse de bola. Mas foi o Cuiabá que assustou, principalmente em lances de Rodriguinho. Igor Rabello salvou em cima da linha a complementação de uma jogada na qual o Galo levou o contragolpe de um contra-ataque, e estava com o lado esquerdo defensivo totalmente exposto.

Não era possível observar uma ligação fina entre os jogadores de criação. Matías Zaracho, na ausência de Nacho, atuava como um meia central mais pela esquerda. Do outro lado, Jair pouco apareceu. Eduardo Vargas achava a bola, mas com lentidão. Ademir, velocista, foi anulado na direita. Tudo indicava que o 0 a 0 no placar seria o resultado final, já que o Cuiabá, mais eficiente na estratégia, não tinha a sorte ao lado.

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O gol de Alan Kardec, para lá dos 48 minutos do segundo tempo, foi em uma rara boa jogada de fundo do Atlético.
Com Keno, Pedrinho e Pavón em campo, três pontas, o segundo tocou para o primeiro, que “descobriu” Guilherme Arana.
O lateral deu um belo cruzamento para Kardec chapar. Era a chance de somar três pontos e até vislumbrar a liderança – o Palmeiras acabaria vencendo o América.
 
 
Fonte: ge/Fred Ribeiro
Foto: Pedro Souza/Atlético-MG
 
 
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