Arcabouço

Arcabouço é insustentável e dívida pode atingir 125% do PIB até 2035

Arcabouço é insustentável e dívida pode atingir 125% do PIB até 2035

🧱 O que é o tal “arcabouço fiscal”?

O “arcabouço fiscal” é a regra que substituiu o antigo teto de gastos. Ele permite que as despesas cresçam até 70% do crescimento da arrecadação, com metas de resultado primário gradual: déficit zero em 2024, superávit de 0,5% do PIB em 2025 e 1% em 2026.

Na teoria: controla o gasto, sem travar o investimento.
Na prática: autoriza mais gasto e entrega menos ajuste.

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💣 A bomba fiscal que se aproxima

Estudos recentes do Instituto Millenium e da XP Asset mostram um cenário alarmante:

  • Dívida bruta pode chegar a 125% do PIB em 2035 se o governo mantiver o ritmo de expansão de despesas atual e não cumprir as metas primárias.

  • Com a economia crescendo abaixo de 2% ao ano, e juros reais acima de 6%, o Brasil está caminhando para um efeito bola de neve nos encargos da dívida pública.

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“O arcabouço é uma peça de ficção. A cada nova projeção, ele afunda mais.” – Economista-chefe de uma gestora independente (entrevista anônima).


📊 Números que preocupam

Indicador Fiscal Valor atual (2025) Projeção 2035
Dívida Bruta / PIB 77,5% 125%*
Déficit Primário -0,9% do PIB -1,2% (sem cortes)
Juros Nominais (carga) 6,3% do PIB 7,5% (projetado)
Crescimento médio do PIB 1,9% abaixo do ideal de 2,5%

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🧭 O erro de abandonar o teto de gastos

O teto de gastos, aprovado em 2016, impunha um limite claro: gasto federal só cresceria com a inflação. Foi criticado por “engessar” o governo, mas trouxe credibilidade, queda nos juros e controle inflacionário.

O arcabouço, ao flexibilizar essa regra, criou uma armadilha:
➡ Gasta-se mais com a promessa de arrecadar mais – mas sem crescimento sólido, essa receita não vem.

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⚠️ O que isso significa para o cidadão

  • Mais impostos: Para cumprir metas irreais, o governo já fala em tributar grandes fortunas, heranças, offshores e até compras internacionais pequenas.

  • Inflação estrutural: Com a dívida crescendo e o gasto público pressionando o Banco Central, o controle da inflação ficará mais difícil.

  • Desconfiança de investidores: Agências de risco já colocam o Brasil em observação negativa.

  • Risco de dominância fiscal: Quando os juros não são mais capazes de controlar a inflação porque o governo é o maior devedor.

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✅ Conclusão crítica

O arcabouço fiscal é politicamente conveniente, mas economicamente insustentável. Baseado em metas frágeis, depende de uma arrecadação otimista e crescimento econômico que não está acontecendo.

Se mantido como está, o Brasil corre o risco de reviver o cenário dos anos 80 e 90: dívida explosiva, inflação persistente, e perda de controle fiscal.

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🧱 O país precisa retomar a responsabilidade fiscal real, reavaliar gastos obrigatórios e ter coragem de encarar reformas estruturais – sem contabilidade criativa e promessas que ninguém mais acredita.

FOTO: INTERNET

 

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