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“7 dicas imperdíveis para evitar o endividamento com o crédito rotativo do cartão”

“7 dicas imperdíveis para evitar o endividamento com o crédito rotativo do cartão”

A dívida no cartão de crédito é um dos piores pesadelos dos consumidores, podendo facilmente se transformar em uma bola de neve de endividamento, independentemente do seu tamanho inicial. O crédito rotativo do cartão é acionado quando o cliente não consegue pagar a fatura e possui a taxa de juros mais alta do mercado, cerca de 14,5% ao mês. Segundo o Banco Central, as instituições financeiras cobram uma média de 411,5% de juros ao ano nesta modalidade. Para ajudar os consumidores a evitarem essa situação, a Provu, uma fintech de meios de pagamento e crédito pessoal, e o educador financeiro Thiago Martello oferecem algumas orientações valiosas.

1.Tenha apenas um cartão de crédito

O melhor é ter somente um cartão de crédito. Quanto mais cartões, limites, bancos e supostos benefícios, maior a probabilidade de perder o controle financeiro.

2.Adeque o limite do cartão

Ajuste o limite do seu cartão de crédito de acordo com a sua realidade financeira. Por exemplo, se você ganha R$10.000 e tem despesas fixas de R$5.000 (como aluguel, água, luz, telefone, internet, condomínio, escola, etc.), o limite máximo do seu cartão de crédito deve ser de R$5.000.

3.Evite parcelamentos

Ao fazer parcelamentos, é difícil prever o que pode acontecer no futuro. Caso o consumidor perca sua renda, pode acabar se endividando ainda mais. O ideal é economizar o dinheiro antes de realizar a compra. Se, por exemplo, o consumidor deseja adquirir uma geladeira no valor de R$5.000 e parcelá-la em 10 vezes, é recomendado que ele poupe o valor das parcelas antes de realizá-las. Depois de juntar o valor total, o consumidor pode adquirir o produto à vista e ainda obter descontos.

4.Planeje os gastos 

O planejamento financeiro é uma prática importante que deve fazer parte da rotina de todos os brasileiros. Organizar as finanças é fundamental para evitar dívidas e compras desnecessárias. É importante saber exatamente onde podemos gastar e como podemos reorganizar nossos gastos. O uso do crédito como forma de pagamento deve ser consciente e planejado. Caso já tenha o valor disponível para a compra, é recomendado realizar o pagamento no débito, evitando juros e o acúmulo de uma fatura alta nos próximos meses.

5.Use o cartão como aliado

O cartão de crédito pode ser um recurso útil na administração das finanças pessoais. No entanto, é importante compreender que o cartão não deve ser considerado como uma extensão do salário mensal, mas sim como uma opção para realizar compras parceladas ou lidar com pequenos gastos no final do mês. É importante avaliar se ter um cartão de crédito é uma boa ideia se você tende a fazer compras por impulso.

6.Pense muito bem antes de parcelar

O parcelamento é uma opção interessante para realizar compras de valores mais altos. No entanto, é necessário refletir e analisar cuidadosamente antes de parcelar, para garantir que será possível pagar as parcelas nos meses seguintes. É importante fazer as contas e avaliar se as parcelas cabem no seu orçamento mensal, para evitar possíveis endividamentos. Dessa forma, é possível utilizar o parcelamento de forma consciente e planejada, sem comprometer a saúde financeira.

7.Considere pedir um empréstimo pessoal

Caso você se enrole com o rotativo do cartão de crédito, uma boa alternativa é buscar um empréstimo pessoal. Enquanto os juros do cartão podem chegar a 20%, o empréstimo pessoal possui taxas a partir de 5,4% ao mês. Dessa forma, é possível trocar uma dívida cara por uma mais barata e justa, personalizada para o seu perfil financeiro.

No entanto, é importante destacar que o ideal é sempre manter a organização e o controle financeiro, seja por meio de uma planilha de gastos, aplicativo ou anotações. É fundamental saber para onde está indo o seu dinheiro e evitar o endividamento excessivo. Caso precise de um empréstimo, o ideal é pegar o valor necessário para quitar toda a fatura do seu cartão de crédito, evitando assim o acúmulo de juros e parcelamentos que podem comprometer ainda mais as suas finanças. Com planejamento e controle, é possível utilizar os recursos financeiros de forma consciente e saudável.

Foto: internet

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